
Um dia quebrarei todas as pontes
Que me ligam ao ser, vivo, e total,
À agitação do mundo irreal,
E calma subirei até às fontes
Irei até às fontes onde mora
A plenitude, o límpido esplendor
Que me foi prometido em cada hora,
E na face incompleta do amor
Irei beber a luz e o amanhecer,
Irei beber a voz dessa promessa
Que às vezes como um vôo me atravessa,
E nela cumprirei todo o meu ser.
Sophia de Mello Breyner Andresen
2 comentários:
Olá!
Então como é? Não se responde ao comentário do texto em baixo? Veja lá essas orelhas!
Gosto da Sophia. Muito. E você acertou nas "fontes".
Como está você? Que é feito de si? Já ouviu cantar os corvos neste mês de Fevereiro? Ah! Esqueci-me que você é "citadina". Mas eu ouço-os por si.
:-)
Para sua informação tempobreve acabei agora mesmo de lhe responder...
Estou muito bem aliás nota-se logo..:-)
Vc tb deve estar já que vaso ruim não quebra.))
Para sua informação não ouvi os corvos mas oiço os grilos,as gralhas e por aí fora...
Esta minha "cidade" é um verdadeiro oásis de mar calmo tranquilidade e campo selvagem...
:-))
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