sexta-feira, 26 de setembro de 2008
segunda-feira, 22 de setembro de 2008
Outono
Anda o sol amarelo, adoentado
e pelas tardes, quando deixa o céu
vai roxo de tristeza e magoado
cansado do ardor que despendeu.
As árvores, num gesto desvairado,
têm o ar de alguém que se rendeu
à força dum destino desgraçado...
-Não é só delas, esse gesto teu!
A ventania veio desgranhar
espectros outonais no teu olhar!
-Abre teus braços para o meu carinho.
Esperemos o Inverno sem temê-lo,
equando a neve rir no teu cabelo,
os meus hão-de ficar da cor do linho!
Judith Teixeira
Hoje chegou o Outono
de folhas amarelecidas
de cores quentes
de nostálgia
das saudades do verão...
Graça Grega
sexta-feira, 19 de setembro de 2008
Lua De Ternuras
Que o nosso amor
seja ternura
orvalho pela manhã
que seja de candura
com sabor a hortelã...
Que o nosso amor
seja o prado em flor
nas madrugadas de primavera
um luar de sensações
nas quentes noites de calor...
Que o nosso amor seja
uma lua de emoções
nas gélidas noites de inverno
que aqueça nossos corações
que seja um aconchego de afectos...
Que o nosso amor
seja sempre
sempre,
uma lua de
ternuras...!!!
Graça Grega
sexta-feira, 12 de setembro de 2008
A Musa
quinta-feira, 11 de setembro de 2008
Combinação Perfeita
terça-feira, 9 de setembro de 2008
A Dança
Não te amo como se fosse rosa de sal, topázio
ou flecha de cravos que propagam o fogo:
te amo secretamente, entre a sombra e a alma...
Te amo como a planta que não floresce e leva
dentro de si, oculta, a luz daquelas flores,
e graças a teu amor vive escuro em meu corpo
o apertado aroma que ascender da terra...
Te amo sem saber como, nem quando, nem onde,
te amo directamente sem problemas nem orgulho:
assim te amo porque não sei amar de outra maneira.
Se não assim deste modo em que não sou nem és
tão perto que a tua mão sobre meu peito é minha
tão perto que se fecham teus olhos com meu sonho...
Pablo Neruda
segunda-feira, 8 de setembro de 2008
Sentidos
quarta-feira, 3 de setembro de 2008
SER POETA (PERDIDAMENTE)
Ser poeta é ser mais alto, é ser maior
Do que os homens! Morder como quem beija!
É ser mendigo e dar como quem seja
Rei do Reino de Aquém e de Além Dor!
É ter de mil desejos o esplendor
E não saber sequer que se deseja!
É ter cá dentro um astro que flameja,
É ter garras e asas de condor!
É ter fome, é ter sede de Infinito!
Por elmo, as manhãs de oiro e de cetim...
É condensar o mundo num só grito!
E é amar-te, assim, perdidamente...
É seres alma, e sangue, e vida em mim
E dizê-lo cantando a toda a gente!
Florbela Espanca
segunda-feira, 1 de setembro de 2008
Poesia
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