segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Outono




Anda o sol amarelo, adoentado
e pelas tardes, quando deixa o céu
vai roxo de tristeza e magoado
cansado do ardor que despendeu.

As árvores, num gesto desvairado,
têm o ar de alguém que se rendeu
à força dum destino desgraçado...
-Não é só delas, esse gesto teu!

A ventania veio desgranhar
espectros outonais no teu olhar!
-Abre teus braços para o meu carinho.

Esperemos o Inverno sem temê-lo,
equando a neve rir no teu cabelo,
os meus hão-de ficar da cor do linho!


Judith Teixeira


Hoje chegou o Outono
de folhas amarelecidas
de cores quentes
de nostálgia
das saudades do verão...

Graça Grega

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