"As mais lindas palavras de amor são ditas no silêncio de um olhar."
Leonardo da Vinci
terça-feira, 17 de junho de 2008
Até Sempre Pai
Hoje a minha alma chora está triste... está em silêncio a tua ausência dói... partiste no dia de Portugal descansa em paz Nunca vou esquecer o teu sorriso
Lamento a sua ida e a tua dôr. Sabemos o quão ocas nos soam as palavras nestes momentos de dor. Mas não são, crê. São muitas vezes reacções embaraçadas de quem sabe o que sentes e se sente igualmente impotente em confortar. O tempo não atenuará nunca a dor, mas será fiel companheiro de memórias passadas e lembrar-te-á a cada instante que a sua ausência será só física e que os gestos, o sorriso, a ternura, a cumplicidade havida, estarão sempre presentes. O homem será sempre lembrado, o pai, ambas sabemos, que nunca será esquecido.
É no silêncio de um vazio, que nos tolda a visão e nos deixa na penumbra que melhor sentimos, que melhor recordamos. Porque viver é apenas uma etapa, a sobrevivência na nossa memória impôe-se.
Para ti, minha querida menina, o meu carinho e o meu conforto.
Que o viajante repouse em paz no etéreo que decerto conquistou.
Se estivesse junto de si, não lhe diria palavra. Limitar-me-ia a apertar-lhe suavemente o braço. Doravante, no silêncio da memória, o tempo vai depurar gestos, imagens, olhares, andares, sentares, dizeres, sentires; e os objectos e os lugares vão ganhar uma alma que nunca antes vira. E tudo isso será bom. Ficará o essencial. O verdadeiro. O que importa. O ouro vermelho. E não se surpreenda se ficarem coisas simples a que nunca deu muita importância. Garanto-lhe que de vez em quando tropeçará nele. E verterá uma lágrima feliz. É estranho. Mas assim será. :-)*
Neste espaço vou deixar os pensamentos, as frases que me tocam, que directa ou indirectamente me dizem algo, espero que sejam do vosso agrado.
Sintam-se como se estivessem em vossa casa.
4 comentários:
Lamento a sua ida e a tua dôr.
Sabemos o quão ocas nos soam as palavras nestes momentos de dor.
Mas não são, crê. São muitas vezes reacções embaraçadas de quem sabe o que sentes e se sente igualmente impotente em confortar.
O tempo não atenuará nunca a dor, mas será fiel companheiro de memórias passadas e lembrar-te-á a cada instante que a sua ausência será só física e que os gestos, o sorriso, a ternura, a cumplicidade havida, estarão sempre presentes. O homem será sempre lembrado, o pai, ambas sabemos, que nunca será esquecido.
Aceita um abraço sentido
Olá querida,
Lamento imenso. Beijinho e força querida
Paty
É no silêncio de um vazio, que nos tolda a visão e nos deixa na penumbra que melhor sentimos, que melhor recordamos. Porque viver é apenas uma etapa, a sobrevivência na nossa memória impôe-se.
Para ti, minha querida menina, o meu carinho e o meu conforto.
Que o viajante repouse em paz no etéreo que decerto conquistou.
Beijo.
Se estivesse junto de si, não lhe diria palavra. Limitar-me-ia a apertar-lhe suavemente o braço.
Doravante, no silêncio da memória, o tempo vai depurar gestos, imagens, olhares, andares, sentares, dizeres, sentires; e os objectos e os lugares vão ganhar uma alma que nunca antes vira. E tudo isso será bom. Ficará o essencial. O verdadeiro. O que importa. O ouro vermelho. E não se surpreenda se ficarem coisas simples a que nunca deu muita importância.
Garanto-lhe que de vez em quando tropeçará nele. E verterá uma lágrima feliz. É estranho. Mas assim será.
:-)*
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