terça-feira, 17 de junho de 2008

Até Sempre Pai


Hoje a minha alma chora
está triste...
está em silêncio
a tua ausência dói...
partiste no dia de Portugal
descansa em paz
Nunca vou esquecer o teu sorriso



Graça Grega

4 comentários:

damularussa disse...

Lamento a sua ida e a tua dôr.
Sabemos o quão ocas nos soam as palavras nestes momentos de dor.
Mas não são, crê. São muitas vezes reacções embaraçadas de quem sabe o que sentes e se sente igualmente impotente em confortar.
O tempo não atenuará nunca a dor, mas será fiel companheiro de memórias passadas e lembrar-te-á a cada instante que a sua ausência será só física e que os gestos, o sorriso, a ternura, a cumplicidade havida, estarão sempre presentes. O homem será sempre lembrado, o pai, ambas sabemos, que nunca será esquecido.

Aceita um abraço sentido

Anónimo disse...

Olá querida,
Lamento imenso. Beijinho e força querida

Paty

Fallen Angel disse...

É no silêncio de um vazio, que nos tolda a visão e nos deixa na penumbra que melhor sentimos, que melhor recordamos. Porque viver é apenas uma etapa, a sobrevivência na nossa memória impôe-se.

Para ti, minha querida menina, o meu carinho e o meu conforto.

Que o viajante repouse em paz no etéreo que decerto conquistou.

Beijo.

TempoBreve disse...

Se estivesse junto de si, não lhe diria palavra. Limitar-me-ia a apertar-lhe suavemente o braço.
Doravante, no silêncio da memória, o tempo vai depurar gestos, imagens, olhares, andares, sentares, dizeres, sentires; e os objectos e os lugares vão ganhar uma alma que nunca antes vira. E tudo isso será bom. Ficará o essencial. O verdadeiro. O que importa. O ouro vermelho. E não se surpreenda se ficarem coisas simples a que nunca deu muita importância.
Garanto-lhe que de vez em quando tropeçará nele. E verterá uma lágrima feliz. É estranho. Mas assim será.
:-)*