sábado, 15 de dezembro de 2007

Poema de Natal



Quando um ramo de doze badaladas
se espalha nos móveis e tu vinhas
solstício de mel pelas escadas
de um sentimento com pinhas,

menino eras de lenha e crepitavas
porque de fogo o nome antigo tinhas
e em sua eternidade colocavas
o que a infância pedia às andorinhas.

Depois nas folhas secas te envolvias
de trezentos e muitos lerdos dias
e eras um sol sombra flagelo

O fel que por nós bebes te liberta
e no manso natal que te conserta
só tu ficaste a ti acostumado.

Natália Correia
( O dilúvio e a Pomba )


" Para isso fomos feitos:
para lembrar e ser lembrados. "

Vinucius de Moraes

Para os leitores assíduos ou ocasionais do meu blog,
desejo um Feliz Natal e um obrigada por partilharem
alguns dos vossos momentos de lazer comigo.
Para vocês o meu melhor sorriso..:-))

Graça Grega

2 comentários:

Anónimo disse...

Querida GG, gostei imenso do poema...Tb eu vos desejo um feliz natal e um ano maravilhoso.BJ

TempoBreve disse...

Olá! Sou eu!

Um Bom Natal para si, e também uma flor e abraço.
O postal de natal, esse deixei-o nas Peles e no Tempo.

:-)