Quando um ramo de doze badaladas
se espalha nos móveis e tu vinhas
solstício de mel pelas escadas
de um sentimento com pinhas,
menino eras de lenha e crepitavas
porque de fogo o nome antigo tinhas
e em sua eternidade colocavas
o que a infância pedia às andorinhas.
Depois nas folhas secas te envolvias
de trezentos e muitos lerdos dias
e eras um sol sombra flagelo
O fel que por nós bebes te liberta
e no manso natal que te conserta
só tu ficaste a ti acostumado.
Natália Correia
( O dilúvio e a Pomba )
" Para isso fomos feitos:
para lembrar e ser lembrados. "
Vinucius de Moraes
Para os leitores assíduos ou ocasionais do meu blog,
desejo um Feliz Natal e um obrigada por partilharem
alguns dos vossos momentos de lazer comigo.
Para vocês o meu melhor sorriso..:-))
Graça Grega
2 comentários:
Querida GG, gostei imenso do poema...Tb eu vos desejo um feliz natal e um ano maravilhoso.BJ
Olá! Sou eu!
Um Bom Natal para si, e também uma flor e abraço.
O postal de natal, esse deixei-o nas Peles e no Tempo.
:-)
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